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Esclerose Múltipla

Esclerose Múltipla

Conheça em detalhes a Esclerose Múltipla, doença rara que podem ser muito grave na maioria dos casos.

O que é Esclerose Múltipla?

A esclerose múltipla é uma doença crônica que afeta principalmente o sistema nervoso central, embora raramente possa afetar o sistema nervoso periférico. Caracteriza-se por uma progressão lenta e contínua dos sintomas, sendo classificada como uma doença sem cura, mas com possibilidade de tratamento. A ciência ainda não conseguiu determinar uma causa específica para a doença, mas trabalha com diversas hipóteses que serão discutidas mais adiante neste artigo.

Dados Epidemiológicos e Sintomas

A esclerose múltipla apresenta alguns dados epidemiológicos interessantes, como sua maior prevalência em mulheres, numa proporção de três para um em relação aos homens. Os sintomas iniciais podem incluir visão turva, dificuldade de controlar a urina, falta de equilíbrio e dormência. Com o tempo, esses sintomas podem se tornar mais intensos, levando a fraqueza muscular, formigamento, visão dupla, dores, perda visual prolongada, desequilíbrio e tremores, entre outros. No Brasil, estima-se que existam aproximadamente 35 mil pessoas diagnosticadas com a doença, o que a classifica como uma doença relativamente rara.

Fatores de Risco e Causas

Os fatores de risco para a esclerose múltipla são multifatoriais e podem incluir genética, fatores ambientais como a latitude e a exposição à vitamina D, estresse, infecções e anomalias vasculares. A doença é considerada autoimune, pois o sistema imunológico ataca a bainha de mielina dos neurônios, responsável pelo isolamento elétrico e pela transmissão de impulsos nervosos. A destruição dessa bainha leva aos sintomas característicos da doença.

Classificação da Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla pode ser classificada de acordo com a progressão dos sintomas em quatro tipos principais: recidivante remetente, secundária progressiva, primária progressiva e primária recidivante. Cada tipo tem características específicas quanto à frequência e intensidade dos ataques ou crises e à progressão dos sintomas.

Diagnóstico e Tratamento da Esclerose Múltipla

O diagnóstico da esclerose múltipla é desafiador, pois os sintomas podem ser semelhantes aos de outras condições neurológicas. Geralmente, o diagnóstico é clínico e pode ser confirmado por exames de imagem, como a ressonância magnética. O tratamento não oferece cura, mas pode aliviar os sintomas e retardar a progressão da doença. Durante as crises, corticosteroides são comumente utilizados, enquanto imunossupressores e moduladores podem ser prescritos para aumentar o intervalo entre as crises. A fisioterapia também desempenha um papel importante no tratamento, ajudando a gerenciar as sequelas das crises.

Expectativa de Vida e Qualidade de Vida com Esclerose Múltipla

Embora a doença possa reduzir a expectativa de vida em cerca de 5 a 10 anos, muitas pessoas com a doença podem levar uma vida relativamente normal com o tratamento adequado. A medicina moderna oferece várias opções de tratamento que permitem aos pacientes manterem suas atividades diárias e gerenciarem os sintomas de forma eficaz. É fundamental que os pacientes com a doença tenham acompanhamento médico contínuo e ajustem seus tratamentos conforme necessário para garantir a melhor qualidade de vida possível.

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Lúpus

Lúpus

O que é Lúpus? Entendendo a Doença Autoimune

O lúpus é uma doença autoimune que afeta principalmente mulheres entre 20 e 40 anos. Caracteriza-se por uma desregulação do sistema imunológico, onde os autoanticorpos, que deveriam proteger o corpo contra vírus e bactérias, começam a atacar o próprio organismo. Isso pode resultar em uma série de complicações e manifestações clínicas, como o lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia, gota e artrite reumatoide, entre outras condições.

Por que os Anticorpos Atacam o Próprio Corpo?

A causa exata dessa reação autoimune ainda é desconhecida, mas acredita-se que fatores hormonais e externos, como infecções virais, possam desencadear ou agravar essa desregulação. O sistema imunológico, ao invés de cumprir seu papel protetor, passa a produzir autoanticorpos que atacam tecidos e órgãos do próprio paciente.

Sintomas Comuns do Lúpus

Os sintomas do lúpus são variados, pois os autoanticorpos podem afetar qualquer órgão do corpo. Os sinais mais comuns incluem fadiga, cansaço, queda de cabelo, falta de ar, dificuldade para urinar, urina espumosa e manchas na pele, especialmente uma mancha vermelha no rosto conhecida como “asa de borboleta”. A exposição ao sol pode agravar esses sintomas devido à fotossensibilidade característica da doença.

Prevalência e Grupos de Risco

Embora o lúpus seja mais prevalente em mulheres, ele pode afetar pessoas de qualquer idade, incluindo homens e crianças. Nas crianças, a doença tende a ser mais grave. É importante destacar que existem diferentes tipos de lúpus, como o lúpus eritematoso sistêmico, o lúpus cutâneo e o lúpus induzido por medicamentos.

Diagnóstico do Lúpus

Não há um exame único que diagnostique o lúpus. O diagnóstico é feito por um reumatologista que, como um detetive, monta um quebra-cabeça com a história clínica do paciente, exames laboratoriais e sintomas relatados. Um exame comum é o FAN (Fator Antinuclear), que pode causar confusão por ser positivo em pessoas sem a doença. Por isso, a avaliação de um especialista é essencial.

Tratamento e Cuidados com o Lúpus

O lúpus não é uma doença contagiosa e não requer cuidados especiais para evitar transmissão. Após o diagnóstico, o paciente deve ser acolhido e cuidado. Embora não haja cura, o termo “remissão” é usado quando a doença está controlada e o paciente pode levar uma vida normal. A prevenção envolve hábitos saudáveis, como boa alimentação, exercícios físicos e cuidados com a saúde emocional.

Prevenção e Acompanhamento Médico

Manter um acompanhamento médico regular é crucial, não apenas para pessoas com lúpus, mas para prevenir diversas doenças. A Unimed Fortaleza oferece um atendimento focado na saúde integral, avaliando o paciente de forma multidisciplinar e acompanhando seu histórico médico ao longo da vida. Para consultas, os pacientes podem agendar facilmente através do aplicativo da Unimed Fortaleza.

Conclusão

O conhecimento sobre o lúpus é uma ferramenta poderosa para prevenção e combate ao preconceito. Informações corretas e o apoio de profissionais qualificados são essenciais para o manejo adequado da doença e para garantir qualidade de vida aos pacientes. A Unimed Fortaleza se compromete a fornecer atendimento especializado e integral, promovendo o bem-estar de seus clientes.

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Artrite Reumatoide

Artrite Reumatoide

O que é Artrite Reumatoide?

Artrite Reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica que afeta mais mulheres do que homens e pode comprometer diversos órgãos do corpo. No entanto, as articulações são o principal alvo dessa condição, especialmente as das mãos, braços, pernas e pés. A AR é caracterizada por causar dor, inchaço e eventualmente pode levar a deformidades articulares ao longo do tempo.

Prevalência e Faixa Etária

A Artrite Reumatoide é mais comum em mulheres e geralmente se manifesta entre os 30 e 55 anos de idade. Essa faixa etária é considerada a mais afetada pela doença, o que sugere uma possível relação com fatores hormonais, embora a etiologia exata ainda seja objeto de estudo.

Natureza Autoimune da Artrite Reumatoide

A AR é classificada como uma doença autoimune, o que significa que o sistema imunológico do corpo, que normalmente protege contra agentes patogênicos como bactérias e vírus, começa a atacar as próprias células e tecidos saudáveis. Embora as causas exatas ainda sejam incertas, o mecanismo patológico envolve a produção de autoanticorpos que atacam as articulações, levando à inflamação e dano tecidual.

Diagnóstico e Sintomas Iniciais

O diagnóstico da Artrite Reumatoide pode ser desafiador, pois os sintomas iniciais são muitas vezes leves e inespecíficos, como formigamento nas mãos, dor muscular e cansaço. Muitos pacientes demoram a procurar ajuda médica, o que pode atrasar o diagnóstico e o início do tratamento. Quando as dores articulares se tornam mais evidentes, o paciente geralmente busca assistência médica, mas isso pode levar meses desde o início dos sintomas.

Fatores de Risco: O Papel do Tabagismo

Estudos indicam que o tabagismo é um fator de risco significativo para o desenvolvimento da Artrite Reumatoide. Além de aumentar o risco de desenvolver a doença, fumar também pode estar associado a uma maior gravidade dos sintomas. Portanto, abandonar o cigarro é uma medida importante tanto para a prevenção quanto para o manejo da AR.

Diagnóstico da Artrite Reumatoide

O diagnóstico da AR é complexo e requer uma avaliação detalhada. O Colégio Americano de Reumatologia estabeleceu sete critérios diagnósticos, dos quais pelo menos quatro devem estar presentes por um período mínimo de seis semanas. Esses critérios incluem rigidez matinal das articulações, artrite em três ou mais articulações simultaneamente, artrite das mãos, artrite simétrica, nódulos subcutâneos, fator reumatoide positivo e alterações radiográficas típicas da AR.

Tratamento da Artrite Reumatoide

Embora não haja cura para a Artrite Reumatoide, existem tratamentos disponíveis que visam reduzir a inflamação e prevenir deformidades. A atividade física supervisionada e a fisioterapia são componentes importantes do manejo da doença. Quanto à farmacoterapia, existem quatro classes principais de medicamentos: anti-inflamatórios não esteroides, moduladores da resposta biológica, medicamentos anti-reumáticos modificadores de doença (como o metotrexato) e corticoides. O tratamento deve ser personalizado e conduzido por um médico especialista.

Conclusão

A Artrite Reumatoide é uma doença complexa que requer atenção e cuidado contínuos. O conhecimento sobre a doença, seus fatores de risco, sintomas e opções de tratamento é essencial para o manejo eficaz e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. É importante que as pessoas com sintomas de AR busquem orientação médica o quanto antes para um diagnóstico preciso e início do tratamento adequado.