Dengue

Publicado em 27/07/2023 na(s) categoria(s) Doenças Tropicais Negligenciadas

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O Que Você Precisa Saber Sobre a Dengue: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e representa um grave problema de saúde pública, especialmente em países tropicais como o Brasil. Com a recente pandemia de coronavírus, muitas pessoas podem confundir os sintomas da dengue com os da COVID-19. No entanto, é crucial estar ciente dos sinais e sintomas específicos da dengue, pois, em 2019, mais de um milhão e meio de brasileiros foram diagnosticados com a doença, e quase mil perderam suas vidas. Em 2020, até junho, já foram registradas cerca de 800.000 infecções.

Quando Suspeitar de Dengue

Os sintomas da dengue podem ser confundidos com outras doenças, como a COVID-19, mas existem sinais característicos que ajudam na suspeita da doença. Se você vive em uma área com alta transmissão de dengue, é importante estar atento aos seguintes sintomas:

  • Febre alta, geralmente acima de 38,5°C, que surge de forma súbita;
  • Dor de cabeça intensa, especialmente atrás dos olhos;
  • Dores musculares, com destaque para a região lombar;
  • Dores nas articulações;
  • Cansaço e fadiga extremos;
  • Manchas vermelhas pelo corpo, principalmente no tronco;
  • Náuseas e vômitos.

Esses sintomas tendem a aparecer de quatro a sete dias após a picada do mosquito e podem durar até dez dias.

Formas Graves de Dengue

Além da forma clássica da doença, existem as formas graves de dengue, conhecidas como dengue com sinais de alerta e dengue grave. Os sinais de alerta incluem dor abdominal intensa, vômitos persistentes, queda das plaquetas no sangue, sangramentos espontâneos e acúmulo de líquido na cavidade abdominal ou pleural. Já a dengue grave pode levar a choque, sangramentos digestivos, comprometimento de órgãos vitais e alterações no nível de consciência.

Diagnóstico e Tratamento da Dengue

O diagnóstico da dengue é feito com base na avaliação clínica, exame físico, prova do laço e exames de sangue específicos, como hemograma e contagem de plaquetas. Testes rápidos, sorologia e biologia molecular também podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico.

Quanto ao tratamento, não existe um medicamento antiviral específico para a dengue. O tratamento é de suporte, com foco em repouso e hidratação, podendo ser realizado em casa ou no hospital, dependendo da gravidade. Analgésicos podem ser usados para aliviar a febre, mas é importante evitar anti-inflamatórios não hormonais, como diclofenaco e aspirina, pois podem aumentar o risco de sangramentos.

Prevenção e Controle da Dengue

A melhor forma de prevenir a dengue é combater o mosquito transmissor. Isso inclui eliminar água parada, que serve de criadouro para o mosquito, e adotar medidas para reduzir o risco de picadas, como usar roupas compridas e repelentes. Mosquiteiros também são uma ferramenta eficaz, especialmente para proteger bebês e crianças pequenas.

Reinfecção e Outras Arboviroses

É possível contrair dengue mais de uma vez, pois existem quatro sorotipos diferentes do vírus. A infecção por um sorotipo confere imunidade apenas contra aquele tipo específico, deixando a pessoa suscetível aos demais. Além disso, a dengue compartilha sintomas com outras doenças transmitidas por mosquitos, como zika, chikungunya e febre amarela, o que reforça a importância de procurar atendimento médico diante de qualquer suspeita.

Vacinação Contra a Dengue

Existe uma vacina contra a dengue disponível em clínicas privadas, mas seu uso é restrito e deve ser feito sob orientação médica, principalmente em pessoas que já tiveram dengue. Pesquisas estão em andamento para o desenvolvimento de uma vacina mais abrangente e acessível a toda a população.

Em resumo, a dengue é uma doença séria que requer atenção e cuidados específicos. Na presença de sintomas, é essencial procurar um médico ou serviço de saúde para avaliação e tratamento adequados. A prevenção continua sendo a melhor estratégia, com ênfase no combate ao mosquito transmissor e na eliminação de criadouros potenciais.

Informações essenciais sobre os sinais e sintomas que os indivíduos podem experimentar ao desenvolver a doença. Isso pode incluir uma variedade de manifestações clínicas, como dores, desconfortos, alterações no funcionamento físico ou mental, entre outros. Identificar os sintomas é crucial para um diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Informações sobre tratamento abordam as opções terapêuticas disponíveis para gerenciar e combater a doença. Isso pode incluir terapias medicamentosas, cirurgias, intervenções médicas, terapias físicas ou reabilitação, bem como abordagens psicológicas. É importante destacar diferentes abordagens e possíveis resultados, ajudando os pacientes a tomarem decisões fudamentadas sobre sua saúde.

Medicamentos prescritos para o tratamento da doença específica. São incluídas informações sobre os diferentes tipos de medicamentos, suas doses recomendadas, possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas. Esclarecer informações sobre medicamentos é fundamental para garantir que os pacientes utilizem corretamente os tratamentos prescritos.

As terapias alternativas referem-se a tratamentos não convencionais ou complementares utilizados para abordar a doença. Nesta seção, são apresentadas opções como medicina tradicional chinesa, homeopatia, acupuntura, entre outras. É importante ressaltar que, embora algumas terapias alternativas possam ser benéficas, é essencial que os pacientes consultem seus profissionais de saúde antes de incorporá-las ao tratamento.

Informações baseadas em estudos e pesquisas científicas relacionadas à doença. São abordados avanços recentes, descobertas, estudos clínicos e tratamentos em fase de desenvolvimento. Disponibilizar informações científicas atualizadas ajuda a promover a compreensão da doença e a disseminação de conhecimentos atualizados na área médica.

Informações sobre as possíveis causas da doença. Entenda melhor como a doença se desenvolve e quais fatores podem contribuir para o seu surgimento.

Métodos de diagnóstico utilizados para identificar a doença. Isso pode incluir exames médicos, testes laboratoriais, procedimentos de imagem, entre outros.

Orientações sobre medidas preventivas que podem ser adotadas para reduzir o risco de contrair a doença. Isso pode incluir hábitos de vida saudáveis, vacinação, cuidados específicos, entre outros.

Dados estatísticos e informações epidemiológicas sobre a doença, como a incidência e prevalência em diferentes regiões ou grupos populacionais.

Informações sobre suporte e recursos disponíveis para pacientes e familiares que estão lidando com a doença. Isso pode incluir organizações de apoio, grupos de pacientes, informações sobre direitos e benefícios, entre outros.

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