Publicado em 27/07/2023 na(s) categoria(s) Doenças Genéticas e Congênitas
As malformações congênitas são alterações estruturais no desenvolvimento dos órgãos do corpo humano que ocorrem durante a fase embrionária, ainda no útero. Essas alterações podem ser detectadas tanto no período intrauterino quanto após o nascimento, e representam uma preocupação significativa na saúde perinatal, sendo a segunda maior causa de mortalidade nesse período, ficando atrás apenas da prematuridade. A incidência dessas malformações é de aproximadamente 2 a 3% das gestações.
Qualquer órgão em desenvolvimento pode ser afetado por malformações. Isso inclui o coração, os rins, as células do sistema nervoso central, o esqueleto e os músculos. A gravidade das alterações depende do órgão afetado e do período gestacional em que a malformação ocorreu. O impacto dessas malformações na vida do indivíduo pode variar amplamente, desde condições leves até casos mais graves que exigem intervenções médicas complexas.
As causas das malformações congênitas são diversas e podem ser tanto genéticas quanto não genéticas. Entre as causas genéticas, estima-se que 10 a 30% das malformações tenham uma base genética estabelecida. Isso inclui alterações cromossômicas, como a síndrome de Down (trissomia do cromossomo 21), a síndrome de Edwards (trissomia do cromossomo 18) e a síndrome de Patau (trissomia do cromossomo 13). Além disso, existem centenas de doenças genéticas, como a síndrome de Kabuki e a síndrome de Rett, que estão associadas a malformações.
As causas não genéticas incluem fatores maternos como infecções (toxoplasmose, citomegalovirose, rubéola), uso de medicações, comorbidades (diabetes mellitus, hipotireoidismo materno) e exposição a fatores ambientais nocivos, como o álcool e a radiação. Esses fatores podem afetar o desenvolvimento fetal e resultar em malformações.
As malformações congênitas podem ser identificadas ainda no útero através de ultrassons pré-natais, como o ultrassom morfológico, que geralmente é realizado por volta da décima segunda semana de gestação. Em casos onde uma malformação é identificada no pré-natal, pode-se optar por exames mais detalhados, como a ressonância magnética fetal e a ecocardiografia fetal. Além disso, investigações genéticas podem ser realizadas através de métodos invasivos, como a amniocentese ou a biópsia do vilo corial, para analisar possíveis defeitos cromossômicos ou genéticos.
Uma criança com malformação congênita deve ser avaliada e acompanhada por uma equipe multidisciplinar de profissionais médicos e não médicos. O pediatra desempenha um papel central no cuidado, identificando a malformação e direcionando os cuidados e exames necessários. Dependendo do órgão afetado, especialistas como neurologistas pediátricos ou cardiologistas pediátricos podem ser envolvidos. O tratamento pode incluir medicamentos, cirurgias e terapias de reabilitação e estimulação precoce.
Após o diagnóstico de uma malformação congênita, é essencial que os pais busquem manter a calma e procurem o apoio necessário. É importante perguntar ao pediatra sobre medidas adicionais que podem ser adotadas, incluindo apoio psicológico para a família e o paciente, se necessário. A dinâmica familiar pode ser afetada, e aspectos como divisão de tarefas, socialização e logística devem ser considerados para garantir uma abordagem completa e integrada ao cuidado do paciente com malformação congênita.
Informações essenciais sobre os sinais e sintomas que os indivíduos podem experimentar ao desenvolver a doença. Isso pode incluir uma variedade de manifestações clínicas, como dores, desconfortos, alterações no funcionamento físico ou mental, entre outros. Identificar os sintomas é crucial para um diagnóstico precoce e tratamento adequado.
Informações sobre tratamento abordam as opções terapêuticas disponíveis para gerenciar e combater a doença. Isso pode incluir terapias medicamentosas, cirurgias, intervenções médicas, terapias físicas ou reabilitação, bem como abordagens psicológicas. É importante destacar diferentes abordagens e possíveis resultados, ajudando os pacientes a tomarem decisões fudamentadas sobre sua saúde.
Medicamentos prescritos para o tratamento da doença específica. São incluídas informações sobre os diferentes tipos de medicamentos, suas doses recomendadas, possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas. Esclarecer informações sobre medicamentos é fundamental para garantir que os pacientes utilizem corretamente os tratamentos prescritos.
As terapias alternativas referem-se a tratamentos não convencionais ou complementares utilizados para abordar a doença. Nesta seção, são apresentadas opções como medicina tradicional chinesa, homeopatia, acupuntura, entre outras. É importante ressaltar que, embora algumas terapias alternativas possam ser benéficas, é essencial que os pacientes consultem seus profissionais de saúde antes de incorporá-las ao tratamento.
Informações baseadas em estudos e pesquisas científicas relacionadas à doença. São abordados avanços recentes, descobertas, estudos clínicos e tratamentos em fase de desenvolvimento. Disponibilizar informações científicas atualizadas ajuda a promover a compreensão da doença e a disseminação de conhecimentos atualizados na área médica.
Informações sobre as possíveis causas da doença. Entenda melhor como a doença se desenvolve e quais fatores podem contribuir para o seu surgimento.
Métodos de diagnóstico utilizados para identificar a doença. Isso pode incluir exames médicos, testes laboratoriais, procedimentos de imagem, entre outros.
Orientações sobre medidas preventivas que podem ser adotadas para reduzir o risco de contrair a doença. Isso pode incluir hábitos de vida saudáveis, vacinação, cuidados específicos, entre outros.
Dados estatísticos e informações epidemiológicas sobre a doença, como a incidência e prevalência em diferentes regiões ou grupos populacionais.
Informações sobre suporte e recursos disponíveis para pacientes e familiares que estão lidando com a doença. Isso pode incluir organizações de apoio, grupos de pacientes, informações sobre direitos e benefícios, entre outros.